Museo Umbanda y Marco Zero: territorialidades etno-religiosas en São Gonçalo, Río de Janeiro

Umbanda Museum and Marco Zero: Ethno-Religious Territorialities in São Gonçalo, Rio de Janeiro

Contenido principal del artículo

Joana Bahia
Camilla Fogaça Aguiar
Farlen de Jesús Nogueira

Resumen

En este artículo analizamos la construcción del Marco Cero y del Museo Umbanda, espacios de memoria umbanda en el municipio de São Gonçalo, en el estado de Río de Janeiro, y las controversias en torno a los diversos segmentos de las religiones afroindígenas en la construcción de una identificación étnico-racial derivada de este proyecto y como parte de una estrategia de lucha contra el “racismo religioso”, frente a las adversidades derivadas tanto de las actitudes intolerantes del mandato de la alcaldesa Aparecida Panisset como del actual gobierno municipal.

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Detalles del artículo

Biografía del autor/a (VER)

Joana Bahia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

Professora titular de Sociologia e Antropologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Coordenadora do Lärm/CNPQ.

Camilla Fogaça Aguiar, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em História Social vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGHS/Uerj), Faperj. 

Farlen de Jesús Nogueira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

Doutorando em História Social pelo Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGHS/Uerj), Capes. 

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