De la religión a la racialización: identidades religiosas afrobrasileñas en el contexto de una situación social controvertida

From Religion to Racialization: Afro-Brazilian Religious Identities in the Context of a Controversial Social Situation

Contenido principal del artículo

Rodrigo Marques Leistner
Alexsandro Teixeira de Aguiar

Resumen

Buscamos analizar las construcciones identitarias articuladas por los adherentes a religiones de origen africano en sus procesos de inserción en el espacio público contemporáneo. Más específicamente, se trata de analizar los discursos identitarios emprendidos por colectivos religiosos afrobrasileños en sus esfuerzos de legitimación, con foco analítico en una situación social específica: la “controversia de la sacralización de los animales”, situación controvertida que involucró a un amplio espectro social y debate jurídico sobre los cultos de origen africano en la sociedad brasileña, que tuvo lugar entre 2003 y 2019. Activada por procesos legislativos que proponían prohibir las prácticas de inmolación de animales en rituales religiosos en el país, esta polémica golpeó de lleno a las comunidades religiosas afrobrasileñas, situación que exigió de sus partidarios diversas acciones de carácter sociopolítico, que involucraron la articulación de renovados discursos identitarios destinados no sólo a los procesos de configuración de pertenencias colectivas, sino también en términos de estrategias de legitimación social. Como se mostrará, la lógica de los discursos de legitimación emprendidos en esta experiencia conflictiva.

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Biografía del autor/a (VER)

Rodrigo Marques Leistner, Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Doutor em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Professor Adjunto daUniversidade Federal do Rio Grande (FURG).

 

Alexsandro Teixeira de Aguiar, Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Graduado em Direito pela Faculdade de Direito (FADIR) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

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