De pardos disfrazados a blancos poco claros: clasificaciones raciales en el Brasil de los siglos XVIII-XIX

Of pardos disguised as white little clear: Racial classifications in Brazil of the centuries XVIII-XIX

Contenido principal del artículo

Jocélio Teles dos Santos

Resumen

Este artículo analiza el sistema de clasificación racial en el Brasil de los siglos XVIII y XIX. Tiene por objeto demostrar que la clasificación colonial con base en el color puede ser visto por su diversidad y como algo constitutivo de sistemas locales de clasificaciones en consonancia y/o disonancia con la metrópoli del imperio trasatlántico. Para demostrar esta tesis se estudia la clasificación usada por la Casa de la Misericordia, institución católica secular que el imperio portugués trasplantó a sus colonias a partir del siglo xvi. El espacio de investigación es la institución señalada, creada por la Hermandad de la Santa Casa de Misericordia con el propósito de brindar refugio, apoyo y asistencia a los niños/as recién nacidos y abandonados.

Palabras clave:

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Referencias (VER)

Fuentes primarias:

Arquivo da Santa Casa da Misericórdia da Bahia: Livro 1o do Tombo (Escrituras, aforamentos e testamentos), 1629-1635.

Livro 2o do Tombo, 1652-1685.

Livro 4°dos Enjeitados, 1763-1770.

Recibos de Despesas, 1751-1752, Livros 4°, 5° dos Expostos, 1770-1777.

Livro 6o dos Enjeitados, 1770-1777.

Livro 7°dos Expostos, 1796-1805.

Livro 1° das Confrontações dos Enjeitados, 1815-1824.

Livros 2° y 6 ° da Roda dos Expostos, 1874-1877.

Livro 1, 2° das Confrontações, 1815-1824.

Livro 11°dos Expostos, 1813-1821.

Diccionario da Lingua Portugueza recopilado de vocabularios impressos até agora, e nesta segunda edicäo novamente emendado e muito acrescentado por Antonio

Moraes Silva, Lisboa, Typographia Lacerdina, 1813.

Fuentes secundarias:

Bhabha, Homi, O local da cultura, UFMG, 1998.

Butler, Kim D., Freedom given. Freedoms won. Afro-Brazlians in post-abolition. Sâo Paulo and Salvador, New Jersey, Rutgers University Press, 1998.

Cortes de Oliveira, Maria Inés, “Quem eram os ‘negros da Guiné’? A origem dos africanos na Bahia”, Afro-Asia, n.°19-20 Salvador de Bahía, Universidade Federal da Bahia, 1997, pp.37-74.

Costa, Paulo Segundo da, Ações sociais da Santa Casa da Misericórdia, Salvador, Contexto & Arte, 2001.

Guimaráes Sá, Isabel dos, A Misericórdia da Bahia. Quando o rico se faz pobre: misericórdias, caridade e poder no império portugués 1500-1800, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997.

Guimaráes, Antonio Sérgio, Racismo e anti-racismo no Brasil, Sáo Paulo, Editora 34, 1999.

Hunold Lara Silvia, Fragmentos setecentistas: escravidão, cultura e poder na América portuguesa, Tese de livre-docencia, Universidade Estadual de Campinas, 2004.

Inventàrio da Criacáo dos Expostos do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, [Lisboa], [s.n.], 1998.

Lopes de Athayde, Johildo, “Filhos ilegítimos e criancas expostas (Notas para um estudo da família baiana no século XIX)”, Revista da Academia de Letras da Bahia n.°27, Salvador de Bahía, Academia de Letras da Bahia, 1979, pp.9-25.

Maggie, Ivonne, “’Aqueles a quem foi negada a cor do dia’: as categorias cor e raça na cultura brasileira”, in Marcos C. Maio e Ricardo V. Santos (org.), Raça, Ciência e Sociedade, Rio de Janeiro, Fiocruz / Centro Cultural Banco do Brasil, 1996, pp.225-234.

Marcílio, Maria Luíza, História social da criança abandonada, Sao Paulo, Hucitec, 1998.

Monteiro, John M., “As ‘raças’ indígenas no pensamento brasileiro do imperio”, in Marcos C. Maio e Ricardo V. Santos (org.), Raça, Ciência e Sociedade, Rio de Janeiro, Fiocruz / Centro Cultural Banco do Brasil, 1996, pp.15-22.

Montes, Maria Lúcia, Misericórdia, a força de um legado histórico: pesquisa realizada para a Santa Casa da Misericórdia da Bahia, Sáo Paulo, [s. n.], 2002.

Mott Apud, Luiz, Piaui Colonial. Populacho, economia e sociedade, Teresina, Projeto Pertronio Portella, 1985.

Mott Apud, Luiz, Sergipe Del Rey. Populacao, economia e sociedade, Aracaju, Fundesc, 1986.

Ott, Carlos, A Santa Casa da Misericórdia da Cidade do Salvador, Rio de Janeiro, MEC, 1960.

Queiròs Mattoso, Kátia de, “O filho da escrava (em torno da lei do ventre livre)”, Revista Brasileira de Historia, vol.8, n.°16, Sao Paulo, Associação Nacional de História 1988, pp.37-55.

Queiroz, Delcele M., Raça, género e educação superior, Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia, 2001.

Rocha Rodrigues, Andréa da, A infância esquecida: Salvador, 1900-1940, Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia, 1998.

Rodrigues, Esteves A. Neuza (org.), Irmàos da Santa Casa da Misericórdia da Bahia -século XVII, Salvador, Santa Casa da Misericòrdia, 1977.

Russell-Wood, J. R., Fidalgos e Filantropos - A Santa Casa da Misericórdia da Bahia, 1550-1755, Brasília, UnB, 1981.

Santos Vilhena, Luís dos, A Bahia no século XVIII, Salvador, Itapua, 1969.

Schwartz, Stuart B., Segredos Internos. Engenhos e escravos na sociedade colonial, Sáo Paulo, Companhia das Letras, 1988.

Schwartz, Lílian, O espetáculo das ragas, Sao Paulo, Cia. das Letras, 1993.

Seyferth, Giralda, “Construindo a nação: hierarquias raciais e o papel do racismo na política de imigração e colonização”, in Marcos C. Maio e Ricardo V. Santos (org.), Raça, Ciência e Sociedade, Rio de Janeiro, Fiocruz / Centro Cultural Banco do Brasil, 1996, pp.41-58.

Viana, Luís, O negro na Bahia, 3a ed., São Paulo, Nova Fronteira, 1988.

Citado por